A deficiência de GH em mulheres obesas e com sobrepeso, elevando o risco de doenças cardiovasculares já é bem conhecido na medicina. Mas, o estudo de Miller K. Publicado no Journal of Clinica Endocrinology & Metabolism recentemente, evidenciou que mulheres com índice de massa corporal (IMC) normal, mas com aumento da gordura abdominal localizada, também apresentam diminuição da secreção do hormônio de crescimento (GH).

É a primeira vez que um estudo evidência a importância da composição corporal para a secreção do GH.

O GH é fundamental para o crescimento desde os primeiros anos de vida até quando atingimos idades mais avançadas, onde ele ainda é produzido. Ele estimula células do fígado a produzirem IGF-1, uma proteína com 70 aminoácidos, responsável por estimular o crescimento celular, diminuir o percentual de gordura corporal, aumentar o anabolismo é a definição muscular, aumentar a síntese proteica, a reparação celular e a performance cardiovascular.

A diminuição da produção de GH portanto, tem sido implicado como fator de risco para doenças cardiovasculares.

Mulheres devem ter um percentual de gordura de aproximadamente 18 a 28% e nos homens de 10 a 20% (pode haver variação em ambos os sexos de acordo com a idade).