Aumento da gordura abdominal diminui a produção do hormônio do crescimento (GH)

A deficiência de GH em mulheres obesas e com sobrepeso, elevando o risco de doenças cardiovasculares já é bem conhecido na medicina. Mas, o estudo de Miller K. Publicado no Journal of Clinica Endocrinology & Metabolism recentemente, evidenciou que mulheres com índice de massa corporal (IMC) normal, mas com aumento da gordura abdominal localizada, também apresentam diminuição da secreção do hormônio de crescimento (GH).

É a primeira vez que um estudo evidência a importância da composição corporal para a secreção do GH.

O GH é fundamental para o crescimento desde os primeiros anos de vida até quando atingimos idades mais avançadas, onde ele ainda é produzido. Ele estimula células do fígado a produzirem IGF-1, uma proteína com 70 aminoácidos, responsável por estimular o crescimento celular, diminuir o percentual de gordura corporal, aumentar o anabolismo é a definição muscular, aumentar a síntese proteica, a reparação celular e a performance cardiovascular.

A diminuição da produção de GH portanto, tem sido implicado como fator de risco para doenças cardiovasculares.

Mulheres devem ter um percentual de gordura de aproximadamente 18 a 28% e nos homens de 10 a 20% (pode haver variação em ambos os sexos de acordo com a idade).

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Após 30 anos, estudo confirma que gordura saturada faz mal!

Recentemente foi publicado no Journal of The American Medical Association (JAMA), um estudo que mostrou que a ingestão de GORDURAS SATURADAS (ex: manteiga, banha de porco e carne vermelha), AUMENTA O RISCO DE MORTE PREMATURA.

O estudo feito pela Harvard, durou 30 anos, envolveu mais de 120 mil pessoas e mostrou que as pessoas que substituíram as gorduras saturadas pelas insaturadas, especialmente as poli-insaturadas tiveram um risco de morte geral significativamente menor durante o período do estudo, assim como um menor risco de morte por doenças cardiovasculares, Câncer, doenças neurodegenerativas e doenças respiratórias, em comparação com aquelas que mantiveram o consumo elevado de gorduras saturadas.

Segundo o estudo, cada aumento de 2% na ingestão de gorduras trans esteve associado com uma chance 16% maior de morrer cedo. E cada aumento de 5% no consumo de gorduras saturadas esteve ligado a um aumento de 8% do risco de morrer.

Já a ingestão de grandes quantidades de gorduras insaturadas esteve associada a uma mortalidade entre 11 e 19% menor em comparação com o consumo do mesmo número de calorias provenientes de carboidratos.

O estudo confirma os benefícios da Dieta Mediterrânea (rica em gorduras insaturadas de vegetais, Peixes e azeite de oliva) e mantém a orientação de se substituir alimentos com gorduras saturadas e trans por gorduras insaturadas de alimentos vegetais, como o azeite de oliva, óleo de canola e óleo de soja.

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Pesadelos podem causar ataque cardíaco!

O jornal americano The New York Times recentemente divulgou uma reportagem relacionando pesadelos com risco de infarto.
Será que isso é verdade?

Sim, apesar de raro, pode acontecer!

Nos casos de profundo sofrimento num pesadelo, o organismo reflete a sensação de desconforto e pânico e libera substâncias que atuam na circulação sanguínea, podendo elevar a frequência cardíaca e alterar a coagulação. Nesses casos, o problema mais comum seria a síndrome do coração partido (já citado em post anterior), causada por fortes emoções, o paciente desenvolve sintomas de infarto, porém sem obstrução coronariana, com resolução completa do quadro e sem sequelas.

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Você conhece o treino HIIT?

HIIT, ou High Intensity Interval Training, é um treino que intercala movimentos de alta intensidade por um curto período de tempo, com movimentos de baixa ou média intensidade. Pode ser aplicado para qualquer atividade física, como corrida, pedalada e até mesmo pular corda.

No final dos anos 90, o pesquisador japonês Izumi Tabata publicou um estudo no renomado Medicine And Science in Sports and Exercise, que até hoje é considerado um marco na ciência do exercício físico.

O estudo analisou todo tipo de exercício e concluiu que a intensidade do exercício é tão importante ou até mais importante do que a sua duração, além de ser tão eficiente para manter a forma e a saúde quanto o treino normal, o que acaba sendo uma vantagem para quem tem pouco tempo disponível.

Tabata mostrou que as enzimas de queima de gordura são ativadas após 4 minutos de ginástica. Se você for até a sua intensidade máxima (Frequência cardíaca Máxima = 220 – sua idade) o metabolismo seguirá acelerado durante todo o dia, mesmo em repouso. Para isso, o ritmo deve ser bem forte e te deixar tão ofegante, ao ponto de não conseguir falar.

Dessa forma, o organismo irá utilizar a gordura como fonte de energia. É um modo inteligente de preservar a proteína dos músculos e o carboidrato estocado. Ou seja, o segredo não está nas calorias gastas durante a atividade física, mas no combustível usado no dia a dia.

A prática regular de exercício físico é recomendado para todos os indivíduos, pelos diversos benefícios já comprovados na literatura. Porém, pelo fato do treino HIIT ser de alta intensidade e utilizar mais de 90% da capacidade cardiovascular, ele é contra-indicado para indivíduos com doenças cardiovasculares. Estes devem fazer treinos de baixa a moderada intensidade.

Os iniciantes devem ter cuidado! Por ser uma carga muito intensa, é necessário estar com a saúde em dia, já que o esforço vai exigir muito dos músculos, ossos e coração.

Não esqueça que a avaliação cardiológica pré-treino é FUNDAMENTAL!!! O principal objetivo é diagnosticar precocemente doenças cardiovasculares e evitar a morte súbita.

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A solidão faz mal ao coração

Um trabalho da Sociedade Cardiovascular Britânica, publicado no “Heart”, reuniu dados de 16 pesquisas sobre solidão e doenças do coração e concluiu que o risco de infarto entre os solitários é de 29% mais alto em comparação aos mais gregários. Já em relação ao derrame (AVC), o risco é de 32% maior entre os que sofrem de solidão.

A possível explicação é que os indivíduos solitários possuem maior predisposição para beber, fumar e não praticar esportes. Além disso, eles agem como se estivessem em estado constante de vigilância (mesmo sem se tratar necessariamente de uma atitude consciente) e, com isso, apresentam níveis de adrenalina, noradrenalina e corticóides constantemente aumentados na corrente sanguínea (igual ao que ocorre com pessoas estressadas), levando a arritmias, aumento da pressão arterial e alteração da coagulação, favorecendo a formação de trombos.

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Pressão alta em crianças pode causar déficit de atenção!

Um estudo publicado recentemente no “The Journal of Pediatrics”, comparou crianças entre 10 e 18 anos, com diagnóstico de hipertensão arterial (HAS) sem tratamento, com crianças sem a doença. O resultado foi que crianças com HAS apresentaram pior desempenho em vários testes de função cognitiva, como perda de memória e déficit de atenção.

O estudo serve de alerta para os pais: além da pressão alta ser um fator de risco para doenças cardiovasculares (como infarto e AVC), ela ainda prejudica o desenvolvimento cognitivo da criança! Na grande maioria dos casos, a hipertensão em crianças surge como consequência do excesso de peso (obesidade), que está diretamente ligada à má alimentação e a falta de atividade física.

Cuide de quem você ama!

Lembre-se: o exemplo vem de casa! A criança costuma repetir os hábitos dos pais. Uma alimentação balanceada e a prática regular de atividade física são atitudes fundamentais para uma vida saudável!

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10 alimentos que reduzem o colesterol ruim

Uma dieta saudável é indicada para qualquer indivíduo, mesmo para aqueles com níveis de colesterol controlados. Entretanto, quanto maior for o valor do LDL (colesterol ruim), mais importantes se tornam as mudanças de hábito de vida.

Muitos alimentos podem ajudar a diminuir o LDL:
1- Abacate
2- Tomate
3- Salmão, sardinha ou cavala
4- Aveia
5- Chocolate amargo
6- Azeite
7- Linhaça
8- Canela
9- Soja
10- Açaí

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Jantar após as 19 horas aumenta o risco em 2,8 vezes de manter a pressão alta durante a noite

Recentemente no Congresso Europeu de Cardiologia foi apresentando um estudo realizado pela Universidade Dokuz Eylül, na Turquia, que mostrou que  a hora que se come pode ser mais importante do que a escolha dos alimentos ingeridos.

O estudo foi conduzido com mais de 721 pacientes hipertensos, com idade média de 53 anos, e revelou que a alimentação dentro de duas horas antes de dormir aumenta em 2,8 vezes a chance de manter a pressão alta durante a noite.

Isso porque o ato de comer, estimula a liberação de hormônios que estressam o organismo, quando ele deveria estar começando a relaxar para dormir, causando o aumento da pressão arterial durante o sono.

O normal é que durante o sono a pressão arterial caia em mais de 10%. Se isso não ocorre, aumenta os riscos cardiovasculares e os pacientes têm maiores chances de ataques cardíacos, AVCs e doenças crônicas.

Segundo o estudo, tomar café da manhã é importante, nós devemos tomar um forte café da manhã, e não devemos pular o almoço. O jantar deve ser pequeno, e não depois das 19h.

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Dor de garganta pode causar doença no coração

Dor de garganta não tratada pode causar doença grave no coração!
A Febre Reumática é uma doença inflamatória, de caráter auto-imune, que surge após um episódio de amigdalite (febre, dor de garganta e pus nas amígdalas) mal curado, pela bactéria estreptococo beta-hemolítico do grupo A de Lancefield associado a predisposição genética do paciente.

A doença é mais comum em crianças e adolescentes entre 5 e 15 anos e pode levar ao acometimento do coração, cérebro, pele e articulações. Os sintomas surgem de 1 a 4 semanas após o início da infecção de garganta, com quadro de febre alta e dor nas articulações.

O acometimento cardíaco pode levar ao surgimento de sintomas como cansaço aos esforços, dor à inspiração profunda e, principalmente, ao surgimento de um sopro, indicando lesão em uma de suas válvulas (quadro grave, visto que a Valvula não se regenera e as lesões valvulares podem levar ao surgimento de insuficiência cardíaca e endocardite). O diagnóstico é clínico, baseado nos Critérios de Jones, associado evidência de infecção pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A, por meio de cultura de orofaringe.

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Hipertensão na infância

A prevalência de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) na infância e na adolescência varia de 0,8% a 8,2%. Embora em crianças a HAS mais comum seja a secundária, com etiologia definida, a hipertensão arterial primária é cada vez mais frequentemente diagnosticada, principalmente em crianças maiores e adolescentes, quando outros fatores de risco são associados, entre os quais o sobrepeso e a obesidade são os mais frequentes.

A obesidade é provavelmente a condição associada mais importante para hipertensão arterial primária em crianças e adolescentes, sendo responsável por mais da metade do risco para desenvolvimento de HAS.

Considera-se obrigatória a medida da pressão arterial a partir dos 3 anos de idade, anualmente, ou antes dessa idade quando a criança apresenta antecedentes mórbidos neonatais, doenças renais ou fatores familiares de risco.

Fonte: I Diretriz Brasileira de Prevenção Cardiovascular

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