Aumento da gordura abdominal diminui a produção do hormônio do crescimento (GH)

A deficiência de GH em mulheres obesas e com sobrepeso, elevando o risco de doenças cardiovasculares já é bem conhecido na medicina. Mas, o estudo de Miller K. Publicado no Journal of Clinica Endocrinology & Metabolism recentemente, evidenciou que mulheres com índice de massa corporal (IMC) normal, mas com aumento da gordura abdominal localizada, também apresentam diminuição da secreção do hormônio de crescimento (GH).

É a primeira vez que um estudo evidência a importância da composição corporal para a secreção do GH.

O GH é fundamental para o crescimento desde os primeiros anos de vida até quando atingimos idades mais avançadas, onde ele ainda é produzido. Ele estimula células do fígado a produzirem IGF-1, uma proteína com 70 aminoácidos, responsável por estimular o crescimento celular, diminuir o percentual de gordura corporal, aumentar o anabolismo é a definição muscular, aumentar a síntese proteica, a reparação celular e a performance cardiovascular.

A diminuição da produção de GH portanto, tem sido implicado como fator de risco para doenças cardiovasculares.

Mulheres devem ter um percentual de gordura de aproximadamente 18 a 28% e nos homens de 10 a 20% (pode haver variação em ambos os sexos de acordo com a idade).

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Mulheres jovens são mais propensas a terem desmaio!

Desmaio ou síncope é a perda abrupta e transitória da consciência e do tônus postural (capacidade de ficar em pé), seguida de recuperação rápida e completa.

Existem diversas causas, e essas são divididas em de origem cardíaca e não cardíaca. Felizmente, as de origem não cardíaca são as mais comuns e, dentre elas, a Síndrome Vaso-vagal é a responsável pela maioria dos casos em mulheres jovens.

Quem nunca presenciou uma mulher desmaiando em algum lugar quente e aglomerado ou após uma situação de estresse? Isso ocorre devido à diminuição da frequência cardíaca e da pressão arterial, estimulados pelo nervo vago, localizado na região da nuca.

Geralmente antes de desmaiar essas mulheres apresentam sintomas como fraqueza, mal estar, visão escurecida e sensação de que vão desmaiar. Muitas conseguem sentar ou pedir ajuda antes de cair.

Caso você presencie uma situação dessas, ajude a pessoa deitando-a no chão e levantando suas pernas. Com isso, você aumenta o retorno venoso e a sua oxigenação cerebral, fazendo com que ela retome deus sentidos mais rápido.

O desmaio de origem cardíaca é mais perigoso é preocupante, pois é a manifestação de uma doença mais grave: infarto, arritmia, doenças congênitas, estenose aórtica, ruptura de aorta, dentre outros. Geralmente nesses casos os indivíduos não apresentam sintomas antes de cair.

Qualquer pessoa que apresente um desmaio deve procurar um médico para investigar a causa (através de exames) e principalmente para descartar a síncope de origem cardíaca.

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Pílulas anticoncepcionais podem aumentar o risco de infarto e derrame!

No geral, os anticoncepcionais possuem hormônios como o estrogênio, que pode contrair os vasos sanguíneos e acelerar a formação de coágulos e de placas de gorduras, aumentando a possibilidade de ocorrência de infarto entre essas mulheres. Há opções de anticoncepcionais sem estrogênio, mas a troca deve ser orientada pelo médico.
Mulheres fumantes têm seis vezes mais chances de sofrer um infarto do que as não fumantes. Quando utilizam a pílula anticoncepcional, o risco pode ser até 30 vezes maior, segundo estudo da Escola de Saúde Pública a Universidade de Boston (EUA). O anticoncepcional deve ser prescrito por um médico, levando em conta as comorbidades de cada paciente.

Ter um estilo de vida saudável, com uma boa alimentação, atividade física regular e sem o uso de álcool e cigarro, diminuem os riscos de AVC, infarto e trombose.

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Sintomas de infarto em mulheres

A Sociedade Brasileira de Cardiologia aponta que mulheres acima de 60 anos morrem de 4 a 6 vezes mais do coração do que de câncer de mama e de colo de útero.  Diferentemente dos homens, as mulheres quando infartam, não costumam apresentar dor no lado esquerdo do peito e formigamento no braço – sintomas típicos.

Elas costumam apresentar sintomas inespecíficos, como fadiga intensa, enjoos, dor nas costas e no queixo, indigestão e dor no estômago. É muito comum mulheres procurarem o pronto socorro com queixa de dor no estômago e receberem o diagnóstico de infarto!

As mulheres também costumam ter uma tolerância maior para a dor, o que pode atrasar sua ida para o pronto atendimento e consequentemente o seu tratamento.

Fique atento aos sinais do seu corpo! Qualquer mal estar que dure mais de 30min deve ser avaliado por um médico!

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Grávidas são propensas a doenças no coração!

A gravidez pode ser considerada um fator de risco para a saúde do coração, visto que nessa situação, o ganho e peso e as flutuações hormonais colocam pressão sobre o corpo da mulher e qualquer tendência a doenças cardíacas tende a emergir nessa época.

No Brasil, a incidência de cardiopatia na gravidez é, em centros de referência, de até 4,2%, ou seja, oito vezes maior quando comparada a estatísticas internacionais.

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Terapia de reposição hormonal

A terapia de reposição hormonal (TRH) após a menopausa é indicada para prevenção cardiovascular primária em mulheres com indicações ginecológicas (controle de sintomas vasomotores e osteoporose). Pode haver benefício cardiovascular quando iniciada na transição menopáusica ou nos primeiros anos de pós menopausa, na chamada “janela de oportunidade”. Nesses casos, ocorre diminuição do LDL (colesterol ruim em 20-25%) e aumento do HDL (colesterol bom) em 20%.

No entanto, a TRH não deve ser iniciada tardiamente, pois pode AUMENTAR o risco cardiovascular. Também NÃO deve ser iniciada em pacientes com ALTO RISCO CARDIOVASCULAR ou que já apresentaram um evento cardiovascular (infarto agudo do miocárdio ou acidente vascular cerebral, por exemplo). Procure o seu cardiologista e saiba se você pode ou não iniciar a TRH!

Fonte: V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose.

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Risco de infarto em mulheres aumenta na menopausa

Doenças cardíacas são a principal causa de morte no sexo feminino. No Brasil, 42% das pessoas que enfartam e morrem são mulheres. Mulheres acima de 55 anos devem redobrar os cuidados com o coração, pois com a menopausa, ocorre diminuição do estrogênio, hormônio que possui efeito direto sobre a parede do vaso e sobre o metabolismo lipídico.

A queda dos níveis desse hormônio favorece o aumento do colesterol ruim (LDL) e abaixa o nível do colesterol bom (HDL) no sangue. A “gangorra” faz com que o colesterol se acumule nas artérias e interrompa o fluxo sanguíneo, facilitando o infarto.

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