Suplemento de cálcio faz mal ao coração

A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Para Fins Especiais e Congêneres (Abiad) revelou que 54% dos brasileiros tomam algum tipo de suplemento alimentar. E embora as vitaminas liderem a lista, com 48% do consumo, os minerais, como o cálcio, ficam em segundo lugar, com 22%. Mas será que o uso de suplementos vitamínicos e minerais faz bem a saúde?

Um estudo publicado no Journal of the American Heart Association, mostrou que a ingestão de cálcio na forma de SUPLEMENTOS eleva o risco de acúmulo de placas nas artérias coronárias (aterosclerose) e consequentemente, o risco de problemas cardíacos, como o infarto. Por outro lado, manter uma ALIMENTAÇÃO rica em cálcio pode beneficiar a saúde cardíaca.

O estudo acompanhou 2700 pessoas durante 10 anos e concluiu que
usuários de suplementos tinham uma chance 22% maior de terem suas taxas de cálcio nas artérias coronárias aumentadas ao longo de uma década. Já entre os participantes com grande ingestão de cálcio (mais de 1.022 miligramas por dia) exclusivamente por meio da dieta, não houve aumento na taxa de cálcio nas artérias coronárias, e consequentemente no risco de problemas cardíacos associados a esse marcador.

Há claramente algo diferente em como o corpo usa e responde aos suplementos frente à ingestão pela dieta que os torna (os suplementos) mais perigosos. Pode ser porque os suplementos contêm sais de cálcio ou pode ser que isso aconteça por se tomar uma grande dose de uma vez que o corpo não seja capaz de processar.”, comenta John Anderson, coautor do estudo e professor emérito de nutrição da Universidade da Carolina do Norte.

Se você tiver carência de cálcio, procure o seu médico e veja a melhor forma de repor esse mineral. Não tome suplementos por conta própria.

Algumas fontes naturais de cálcio: leite e derivados, verduras verde-escuras, sementes, algas, leguminosas, marisco, tofu, ovos e nozes.

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Aumento da gordura abdominal diminui a produção do hormônio do crescimento (GH)

A deficiência de GH em mulheres obesas e com sobrepeso, elevando o risco de doenças cardiovasculares já é bem conhecido na medicina. Mas, o estudo de Miller K. Publicado no Journal of Clinica Endocrinology & Metabolism recentemente, evidenciou que mulheres com índice de massa corporal (IMC) normal, mas com aumento da gordura abdominal localizada, também apresentam diminuição da secreção do hormônio de crescimento (GH).

É a primeira vez que um estudo evidência a importância da composição corporal para a secreção do GH.

O GH é fundamental para o crescimento desde os primeiros anos de vida até quando atingimos idades mais avançadas, onde ele ainda é produzido. Ele estimula células do fígado a produzirem IGF-1, uma proteína com 70 aminoácidos, responsável por estimular o crescimento celular, diminuir o percentual de gordura corporal, aumentar o anabolismo é a definição muscular, aumentar a síntese proteica, a reparação celular e a performance cardiovascular.

A diminuição da produção de GH portanto, tem sido implicado como fator de risco para doenças cardiovasculares.

Mulheres devem ter um percentual de gordura de aproximadamente 18 a 28% e nos homens de 10 a 20% (pode haver variação em ambos os sexos de acordo com a idade).

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Abacate faz bem ao coração!

É rico em ácido oleico, uma gordura monoinsaturada, que ajuda a diminuir os níveis de colesterol ruim (LDL) e aumentar o colesterol bom (HDL). Previne de tumores cancerígenos por conter vitaminas antixoxidantes: A, C e E.

É boa fonte de fibras, sendo excelente para regular o intestino
ATENÇÃO: Tem alto teor de gordura: em torno de 162 calorias em 100 gramas (o dobro da manga e quase quatro vezes o da laranja) e, por isso, seu consumo deve ser moderado. Três colheres de sopa (da fruta pura) por dia são suficientes para obter os benefícios.

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Após 30 anos, estudo confirma que gordura saturada faz mal!

Recentemente foi publicado no Journal of The American Medical Association (JAMA), um estudo que mostrou que a ingestão de GORDURAS SATURADAS (ex: manteiga, banha de porco e carne vermelha), AUMENTA O RISCO DE MORTE PREMATURA.

O estudo feito pela Harvard, durou 30 anos, envolveu mais de 120 mil pessoas e mostrou que as pessoas que substituíram as gorduras saturadas pelas insaturadas, especialmente as poli-insaturadas tiveram um risco de morte geral significativamente menor durante o período do estudo, assim como um menor risco de morte por doenças cardiovasculares, Câncer, doenças neurodegenerativas e doenças respiratórias, em comparação com aquelas que mantiveram o consumo elevado de gorduras saturadas.

Segundo o estudo, cada aumento de 2% na ingestão de gorduras trans esteve associado com uma chance 16% maior de morrer cedo. E cada aumento de 5% no consumo de gorduras saturadas esteve ligado a um aumento de 8% do risco de morrer.

Já a ingestão de grandes quantidades de gorduras insaturadas esteve associada a uma mortalidade entre 11 e 19% menor em comparação com o consumo do mesmo número de calorias provenientes de carboidratos.

O estudo confirma os benefícios da Dieta Mediterrânea (rica em gorduras insaturadas de vegetais, Peixes e azeite de oliva) e mantém a orientação de se substituir alimentos com gorduras saturadas e trans por gorduras insaturadas de alimentos vegetais, como o azeite de oliva, óleo de canola e óleo de soja.

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Você sabe a diferença entre saturada e insaturada?

Você sabe a diferença entre saturada e insaturada?

1- Gordura saturada: aumenta o colesterol total e o colesterol ruim (LDL). Estão presentes em:
– Gordura animal (exceto Peixes): vísceras, embutidos, carnes gordurosas, Leite e derivados
– Gorduras vegetais: polpa de coco e de alguns óleos vegetais como óleo de coco e dendê.

2- Gordura poli-insaturada: reduzem o colesterol total e o colesterol ruim (LDL). São classificados em 2 tipos:
A- Ômega-3 (a-linolênico, EPA, DHA): são encontrados em peixes de águas profundas e frias, óleo de canola e de soja. Reduzem os níveis de triglicerídeos no sangue.
B- Ômega-6: não são produzidos pelo organismo. Devem ser adquiridos pela dieta. Está presente em alimentos como: linhaça, óleo de girassol, óleo de soja, ovos, nozes, lula ….

3- Gordura monoinsaturada: aumentam o colesterol bom (HDL) e diminuem o colesterol ruim (LDL).
Estão presentes em alimentos ricos em acido oleico: óleo de oliva (65-80%), óleo de canola (65-70%) e abacate (45-50%).

Escolha seus alimentos com cuidado! Opte por uma vida mais longa e saudável.

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Ter um cachorro diminui o risco cardíaco!

A convivência com animais de estimação pode contribuir não só para o bem estar psicológico, mas também para a prevenção e tratamento de várias patologias.

A Associação Americana do Coração revisou diversos estudos e concluiu que pessoas que possuem animais de estimação, em particular um cachorro, apresentam diminuição do risco cardíaco.

Isso acontece porque o indivíduo que tem um cachorro, acaba se tornando mais ativo (precisa passear com o cão, correr, brincar) e com isso, fazem mais atividade física, o que leva a diminuição da pressão arterial e do colesterol.

Além disso, a troca de carinho com o cão libera no organismo, neurotransmissores como a ocitocina, endorfina e serotonina, que propiciam sensação de prazer e bem-estar. Ao mesmo tempo, também ocorre a redução do estresse e da ansiedade, pela diminuição do cortisol na. Oriente sanguínea – hormônio do estresse.

Um estudo da Society for Companion Animal também mostrou que crianças que têm contato com os animais de estimação se tornam mais imunes e desenvolvem menos rinite e dermatite.

Ou seja, ter um animal de estimação deveria ser lei!!!

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Alongamento

Antes de iniciar qualquer atividade física, é fundamental fazer um aquecimento: repetindo-se em cerca de 15 vezes, o movimento que será realizado. O objetivo é elevar a temperatura do corpo, a frequência cardíaca, a respiração, a pressão arterial e, provocar uma vasodilatação – que vai levar mais oxigênio para os músculos e promover um metabolismo aeróbico (que consome oxigênio). Depois de fazer o aquecimento, alongue os principais músculos do corpo, dando ênfase aos que vão ser trabalhados com maior intensidade.

O alongamento melhora a flexibilidade, deixa os movimentos mais elegantes e fluidos, garante uma postura mais ereta e reduz os riscos de lesões durante o treino. O alongamento estático (aquele em que sustentamos uma mesma posição por um determinado período) não deve ultrapassar 60 segundos em cada posição, caso contrário, poderá prejudicar na performance do treino.

Ao término do treino, é importante não parar abruptamente, pois a pressão arterial, temperatura e respiração precisam voltar ao normal. O alongamento deve ser feito com menos intensidade, para fim de relaxamento muscular: faz as fibras musculares voltarem ao comprimento original (elas tendem a encurtar durante o esforço físico), colaborando com a recuperação muscular e atenuando possíveis dores.

Obs: No entanto, se o objetivo for aumentar a amplitude de movimento, o ideal é não fazer o alongamento após atividade física intensa.

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Pesadelos podem causar ataque cardíaco!

O jornal americano The New York Times recentemente divulgou uma reportagem relacionando pesadelos com risco de infarto.
Será que isso é verdade?

Sim, apesar de raro, pode acontecer!

Nos casos de profundo sofrimento num pesadelo, o organismo reflete a sensação de desconforto e pânico e libera substâncias que atuam na circulação sanguínea, podendo elevar a frequência cardíaca e alterar a coagulação. Nesses casos, o problema mais comum seria a síndrome do coração partido (já citado em post anterior), causada por fortes emoções, o paciente desenvolve sintomas de infarto, porém sem obstrução coronariana, com resolução completa do quadro e sem sequelas.

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A solidão faz mal ao coração

Um trabalho da Sociedade Cardiovascular Britânica, publicado no “Heart”, reuniu dados de 16 pesquisas sobre solidão e doenças do coração e concluiu que o risco de infarto entre os solitários é de 29% mais alto em comparação aos mais gregários. Já em relação ao derrame (AVC), o risco é de 32% maior entre os que sofrem de solidão.

A possível explicação é que os indivíduos solitários possuem maior predisposição para beber, fumar e não praticar esportes. Além disso, eles agem como se estivessem em estado constante de vigilância (mesmo sem se tratar necessariamente de uma atitude consciente) e, com isso, apresentam níveis de adrenalina, noradrenalina e corticóides constantemente aumentados na corrente sanguínea (igual ao que ocorre com pessoas estressadas), levando a arritmias, aumento da pressão arterial e alteração da coagulação, favorecendo a formação de trombos.

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Pressão alta em crianças pode causar déficit de atenção!

Um estudo publicado recentemente no “The Journal of Pediatrics”, comparou crianças entre 10 e 18 anos, com diagnóstico de hipertensão arterial (HAS) sem tratamento, com crianças sem a doença. O resultado foi que crianças com HAS apresentaram pior desempenho em vários testes de função cognitiva, como perda de memória e déficit de atenção.

O estudo serve de alerta para os pais: além da pressão alta ser um fator de risco para doenças cardiovasculares (como infarto e AVC), ela ainda prejudica o desenvolvimento cognitivo da criança! Na grande maioria dos casos, a hipertensão em crianças surge como consequência do excesso de peso (obesidade), que está diretamente ligada à má alimentação e a falta de atividade física.

Cuide de quem você ama!

Lembre-se: o exemplo vem de casa! A criança costuma repetir os hábitos dos pais. Uma alimentação balanceada e a prática regular de atividade física são atitudes fundamentais para uma vida saudável!

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