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Infarto agudo do miocárdio (IAM)

O infarto agudo do miocárdio (IAM) ocorre pela obstrução de uma artéria do coração. Existem várias causas, sendo as principais as placas de gordura e os trombos (coágulos). A obstrução da artéria leva a obstrução do fluxo de oxigênio, causando a morte celular do tecido cardíaco, podendo levar a morte súbita.

Durante o infarto, o paciente pode apresentar dor forte no peito, com irradiação para o braço esquerdo ou mandíbula, além de vômitos e suor frio. Vale lembrar que idosos, diabéticos e mulheres, muitas vezes não apresentam esses sintomas.

Infarto em mulheres

A Sociedade Brasileira de Cardiologia aponta que mulheres acima de 60 anos morrem de 4 a 6 vezes mais do coração do que de câncer de mama e de colo de útero. Isso porque após a menopausa, ocorre diminuição do estrogênio, hormônio que possui efeito direto sobre a parede do vaso e sobre o metabolismo lipídico. A queda dos níveis desse hormônio favorece o aumento do colesterol ruim (LDL) e abaixa o nível do colesterol bom (HDL) no sangue. A “gangorra” faz com que o colesterol se acumule nas artérias e interrompa o fluxo sanguíneo, facilitando o infarto.

Diferentemente dos homens, as mulheres quando infartam, costumam apresentar sintomas inespecíficos, como fadiga intensa, enjoos, dor nas costas e no queixo, indigestão e dor no estômago. É muito comum mulheres procurarem o pronto socorro com queixa de dor no estômago e receberem o diagnóstico de infarto.

Como mudar este quadro?

A OMS estima que 3/4 da mortalidade cardiovascular possam ser diminuídos com adequadas mudanças no estilo de vida e, esse é o grande desafio da medicina: orientar e estimular a mudança de hábitos, a fim de diminuir os fatores de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares, como: tabagismo, obesidade e sedentarismo.