A solidão faz mal ao coração

Um trabalho da Sociedade Cardiovascular Britânica, publicado no “Heart”, reuniu dados de 16 pesquisas sobre solidão e doenças do coração e concluiu que o risco de infarto entre os solitários é de 29% mais alto em comparação aos mais gregários. Já em relação ao derrame (AVC), o risco é de 32% maior entre os que sofrem de solidão.

A possível explicação é que os indivíduos solitários possuem maior predisposição para beber, fumar e não praticar esportes. Além disso, eles agem como se estivessem em estado constante de vigilância (mesmo sem se tratar necessariamente de uma atitude consciente) e, com isso, apresentam níveis de adrenalina, noradrenalina e corticóides constantemente aumentados na corrente sanguínea (igual ao que ocorre com pessoas estressadas), levando a arritmias, aumento da pressão arterial e alteração da coagulação, favorecendo a formação de trombos.

Leia mais

Exercícios de alta intensidade podem causar arritmias

É fato que toda atividade física regular de baixa intensidade é protetora para o coração, inclusive para algumas arritmias.
De modo geral, a mais indicada é aquela que pode ser praticada com regularidade, de 3 a 5 vezes por semana.

Exercícios de alta intensidade podem aumentar a ocorrência de arritmias cardíacas e morte súbita, sobretudo, quando não são realizados exames preventivos.
Se durante o seu treino, você vinha mantendo uma frequência cardíaca em torno de 140 a 150 batimentos por minuto, e de repente ocorre um aumento para 200 batimentos por minuto, sem motivo aparente, está ocorrendo uma taquicardia ou aceleração do coração, de causa desconhecida, que pode ser uma arritmia.

Em todos os casos é imprescindível procurar um cardiologista antes de iniciar qualquer atividade esportiva, seja ela moderada ou de alta intensidade.

Leia mais

Parada cardíaca: O que fazer?!

Parada cardíaca ocorre quando o coração pára de bater subitamente devido a uma arritmia cardíaca que leva a interrupção da atividade do coração. Na maioria das vezes, essas arritmias são as chamadas: Fibrilação Ventricular ou Taquicardia Ventricular.

O coração ao invés de bater, fica tremendo. A pessoa fica inconsciente, não responde e não respira.

O que fazer??

post-75-2

Primeiramente você precisa ter certeza que a pessoa não está respirando é que não responde a estímulos (aperte os ombros, dê tapinhas no rosto).

Se não houver resposta, ligue para o SAMU (192).

Enquanto aguarda o resgate, inicie as manobras de ressuscitação cardiopulmonar: comprima o tórax da vítima com força, cerca de 100 vezes por minuto, até que o resgate chegue. Caso haja um desfibrilador no local, utilize-o!

Leia mais

Já fez seu check up esse ano?

O que significa a palavra saúde para você?

Pra muita gente significa ausência de doença, mas será que isso é verdade?

Muitas pessoas só recebem o diagnóstico de uma doença quando esta já está muito avançada.

Isso porque a maioria das patologias só causam manifestações clínicas, ou seja, sintomas, quando em estágio avançado.

Mas então, como vou saber se tenho alguma enfermidade que ainda não se manifestou?

Através do Check up, que nada mais é do que a avaliação completa de um indivíduo, levando em conta sua idade, sexo e histórias pessoal e familiar, associado a exames laboratoriais e de imagem, com o objetivo de diagnosticar as doenças em seu estágio inicial, propiciando um tratamento mais efetivo, assim como avaliar os indicadores de risco para o desenvolvimento de determinadas patologias, ajudando na prevenção das mesmas.

Todas as pessoas acima de 25 anos de idade, devem realizar o check up anualmente.

Leia mais

Alerta aos atletas de final de semana

A prática pontual de atividade física intensa (ex: futebol no final de semana) pode aumentar os riscos de estiramento muscular, infarto e até morte súbita.

Segundo uma pesquisa publicada pelo JAMA (Journal of American Medical Association) em 2011, atletas de fim de semana têm risco 2,7 vezes maior de desenvolver problemas cardíacos, por realizar esforços que sobrecarregam o coração sem estar acostumado a isso.

É fundamental passar por avaliação médica antes de iniciar qualquer atividade física.

Leia mais

Descongestionante nasal vicia e pode causar problemas cardíacos

O tempo seco, frio, com baixa umidade do ar e a poluição podem causar obstruções nasais. Quando o nariz entope, muita gente recorre aos descongestionantes nasais, que atuam como vasoconstrictores (contraindo os vasos e desobstruindo as narinas). O problema, é que essa vasoconstricção não ocorre só nos vasos do nariz, e sim em todos os vasos do corpo, causado aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, além de poder desencadear arritmias cardíacas. Por essa razão, os descongestionantes não são indicados para cardiopatas e hipertensos. Além disso, em crianças pode até levar a morte e por isso deve ser usado com muita cautela em situações específicas e com orientação médica.

O que muita gente não sabe é que horas depois de usar a medicação, ocorre o efeito rebote: dilatação das narinas e nova obstrução. O uso de descongestionantes também leva a dependência e a rinite medicamentosa (acusada pelo uso constante dessa medicação). A dependência acontece por conta de substâncias como nafazolina, fenoxazolina e oximetazolina, presentes nas composições desses medicamentos.

A medicação indicada para limpar e desobstruir o nariz, com segurança, independente da idade é o soro fisiológico 0,9% = cloreto de sódio 0,9%. Existem também, as soluções de 3%, porém essas, por conterem mais sal, podem ressecar mais a mucosa nasal e causar irritação.

Os corticóides tópicos nasais também são eficientes em desobstruir as narinas, mas têm suas indicações precisas. Por isso é importante passar por uma avaliação médica, para saber qual o melhor para você.

A higiene também pode ser feita durante o banho. A água e o calor ajudam a amolecer as crostas e facilitam a limpeza.

Leia mais

Anabolizantes causam aumento do coração!

Anabolizantes são hormônios sintéticos fabricados a partir do hormônio sexual masculino, a testosterona. Possuem indicação médica para tratamento de algumas disfunções hormonais ou desgaste muscular, mas seu uso tem aumentado significativamente por atletas ou pessoas que buscam um “corpo perfeito”. E é aí que está o risco!

A utilização desses hormônios sem indicação e acompanhamento médico, com o objetivo único de aumentar o tamanho dos músculos, a força física e a resistência pode levar a risco de vida !! Isso porque os anabolizantes causam uma hipertrofia do coração, ou seja, um aumento do tamanho do órgão, o que aumenta o risco de arritmias e infarto. O uso desses hormônios em competições esportivas, é considerado doping e desclassifica o atleta.

Leia mais

Você sente palpitação?

A Fibrilação Atrial (FA) é a arritmia sustentada mais frequente na prática clínica e sua prevalência na população geral foi estimada entre 0,5 e 1%. Existe uma clara associação entre FA e risco de acidente vascular cerebral, alterações cognitivas e mortalidade.

Em indivíduos acima de 65 anos, a mortalidade associada à FA é de 10,8% em 30 dias após o diagnóstico de arritmia, chegando a 42% em 3 anos. Por isso, se você sente palpitações, procure seu cardiologista e descubra se você tem uma arritmia!!

Leia mais