Um trabalho da Sociedade Cardiovascular Britânica, publicado no “Heart”, reuniu dados de 16 pesquisas sobre solidão e doenças do coração e concluiu que o risco de infarto entre os solitários é de 29% mais alto em comparação aos mais gregários. Já em relação ao derrame (AVC), o risco é de 32% maior entre os que sofrem de solidão.
A possível explicação é que os indivíduos solitários possuem maior predisposição para beber, fumar e não praticar esportes. Além disso, eles agem como se estivessem em estado constante de vigilância (mesmo sem se tratar necessariamente de uma atitude consciente) e, com isso, apresentam níveis de adrenalina, noradrenalina e corticóides constantemente aumentados na corrente sanguínea (igual ao que ocorre com pessoas estressadas), levando a arritmias, aumento da pressão arterial e alteração da coagulação, favorecendo a formação de trombos.