O consumo moderado de vinho tinto está associado com redução da mortalidade e das hospitalizações por Doença Arterial Coronária (DAC). Estudos recentes também demonstram que o vinho tinto age retardando o envelhecimento.
A ingestão moderada de álcool (para mulheres 15g de álcool, o que equivale a uma taça de vinho por dia e para homens a quantidade varia de 15-20g, o que equivale a duas taças de vinho) eleva em torno de 10% os níveis de HDL (colesterol bom) e atua inibindo a agregação plaquetária. Porém, aumenta também os níveis de triglicérides, devendo ser evitado em portadores de diabete melito e hipertrigliceridemia.
Apesar dos benefícios do vinho, nós médicos não recomendamos ninguém a começar a beber, visto que os malefícios do álcool acabam se sobrepondo ao que a bebida possa trazer de bom.
Quem quiser tomar vinho deverá fazê-lo por prazer e em doses moderadas.
O tipo de vinho a ser ingerido faz diferença, já que as substâncias consideradas protetoras concentram-se na casca da uva. O vinho tinto usa a casca da uva para o processo de maceração e fermentação, por isso, o efeito benéfico é maior com o seu consumo do que o de vinho branco.