Salmão, atum e sardinha são peixes ricos em ômega 3, um tipo de ácido graxo que ajuda a elevar os níveis de HDL (colesterol bom), mantendo a saúde do coração.
Em um estudo recente, pesquisadores canadenses compararam uma dieta rica em peixes a uma dieta de carnes magras e frango. O resultado foi que aqueles que comiam mais peixe tiveram um aumento de 26% nas taxas de HDL2, um tipo de HDL protetor do coração.
Os alimentos que fazem bem ao coração e diminuem o risco de doenças cardiovasculares como pressão alta, AVC ou Infarto, são aqueles que são ricos em substâncias antixoxidantes, fibras e gorduras mono ou poli-insaturadas.
Alguns exemplos: azeite, alho, aveia, tomate, banana, aveia, linhaça, vinho tinto, chocolate amargo e peixes.
O consumo diário de alguns destes alimentos pode ajudar a reduzir em até 80% o risco de doenças cardíacas!
Para quem busca a perda de peso fazendo exercícios, ai vai um dica: a frequência cardíaca (número de vezes que o coração bate por minuto) está diretamente relacionada com a queima de gordura.
Quanto maior a FC, maior é o consumo de energia pelo organismo e consequentemente, maior a queima de gordura. A perda de peso ocorre quando os batimentos cardíacos ficam entre 60% e 75% da frequência cardíaca máxima. Uma margem segura para não sobrecarregar o coração é chegar a até 85% da frequência máxima.
Para saber qual é a sua FC máxima, é só diminuir 220 pela sua idade (ex: para uma pessoa de 20 anos, a FC máx será: 220-20 = 200). É extremamente importante que não se ultrapasse o máximo recomendado, pois podem ocorrer arritmias e até infarto.
Uma dica é fazer uso de um aparelho chamado frequencímetro, que mede os batimentos em tempo real.
A circunferência abdominal é a forma mais simples e mais utilizada para medir o acúmulo de gordura visceral, aquela que envolve os órgãos.
Diversos estudos e revisões da literatura médica têm demonstrado que o aumento da circunferência abdominal, ou seja, o aumento da gordura visceral, é um importante fator de risco para doenças crônicas do coração, como hipertensão arterial, diabetes tipo II e vários tipos de cânceres, sendo responsável por 72% dos óbitos no país.
À medida da circunferência da cintura não deve ultrapassar 80cm nas mulheres e 94cm nos homens.
OBS: vale lembrar que a gordura visceral não é eliminada pela lipoaspiração!
Diuréticos são fármacos que atuam nos rins, aumentando o volume e o grau do fluxo urinário. Muitas pessoas utilizam os diuréticos de forma indevida, com o intuito de emagrecer. Esses medicamentos não interferem na gordura corporal, e sim na retenção hídrica (diminui a quantidade de água do organismo), dando uma falsa ideia de emagrecimento.
O problema é que os diuréticos causam uma depleção de eletrólitos como o potássio (o que pode causar arritmia e até parada cardíaca), diminuição da pressão arterial e podem levar à insuficiência renal.
Assim, eles só devem ser utilizado nos casos de retenção de líquido e inchaço, causados por problemas cardíacos ou renais, ou para controle da pressão arterial, sempre com a indicação precisa de um médico.
Cuidado com as fórmulas mágicas que alguns profissionais prescrevem prometendo um emagrecimento rápido. A maioria delas tem um diurético no meio, o que leva a uma falsa sensação de emagrecimento.
Praticar exercícios aeróbicos em jejum é um assunto polêmico e divide opiniões entre os especialistas e adeptos. A pessoa que inicia uma atividade física em jejum, geralmente está de 6 a 8 horas sem se alimentar. Quando ela começa a fazer uma atividade física, seu organismo entende que você está tendo dificuldade em achar alimento e então, as reservas energéticas (gordura) passará a ser poupada e os músculos (proteínas) serão recrutados para o processo de produção de energia.
Resultado: Você ficará mais magro e mais flácido também! Será o “falso magro”! Outro fator que deve ser levado em consideração é o mal estar que a atividade em jejum traz. Tontura, fraqueza, náuseas e vômitos podem ocorrer durante a atividade.
Não existe fórmula mágica para emagrecer! É preciso ter bom senso e determinação! Alimentação saudável e atividade física são fundamentais para um bom resultado!
O colesterol elevado pode ser considerado o principal fator de risco modificável da doença arterial coronariana, e seu controle, principalmente do nível do colesterol ruim (LDL), traz grande benefício na redução de desfechos cardiovasculares como infarto e morte por doença coronariana.
Terapia nutricional, perda de peso e atividade física devem ser recomendadas a todos os pacientes.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) recomenda a ingestão de até 300mg/dia de colesterol.
Em um ovo, há 250mg de colesterol – mais de 2/3 da quantidade diária recomendado para pessoas saudáveis. Mas o ovo não tem só colesterol, ele é uma boa fonte de proteínas, vitaminas (A,D, E, K , B12), minerais (ferro, fósforo, manganês, potássio e sódio), nutrientes importantes para o organismo.
Por isso, essa recomendação tem sido revista e novas pesquisas indicam que a ingestão de um ovo ao dia pode ser aceitável, se outros alimentos ricos em colesterol forem limitados na dieta.
Quem tem colesterol alto, diabetes ou já infartou, deve comer 1-2 ovos por semana.
Lembre-se: o ovo não deve ser frito ou mexido, pois nesses casos há adição de gorduras.