Os benefícios do vinho

O consumo moderado de vinho tinto está associado com redução da mortalidade e das hospitalizações por Doença Arterial Coronária (DAC). Estudos recentes também demonstram que o vinho tinto age retardando o envelhecimento.

A ingestão moderada de álcool (para mulheres 15g de álcool, o que equivale a uma taça de vinho por dia e para homens a quantidade varia de 15-20g, o que equivale a duas taças de vinho) eleva em torno de 10% os níveis de HDL (colesterol bom) e atua inibindo a agregação plaquetária. Porém, aumenta também os níveis de triglicérides, devendo ser evitado em portadores de diabete melito e hipertrigliceridemia.

Apesar dos benefícios do vinho, nós médicos não recomendamos ninguém a começar a beber, visto que os malefícios do álcool acabam se sobrepondo ao que a bebida possa trazer de bom.
Quem quiser tomar vinho deverá fazê-lo por prazer e em doses moderadas.

O tipo de vinho a ser ingerido faz diferença, já que as substâncias consideradas protetoras concentram-se na casca da uva. O vinho tinto usa a casca da uva para o processo de maceração e fermentação, por isso, o efeito benéfico é maior com o seu consumo do que o de vinho branco.

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Você sente palpitação?

A Fibrilação Atrial (FA) é a arritmia sustentada mais frequente na prática clínica e sua prevalência na população geral foi estimada entre 0,5 e 1%. Existe uma clara associação entre FA e risco de acidente vascular cerebral, alterações cognitivas e mortalidade.

Em indivíduos acima de 65 anos, a mortalidade associada à FA é de 10,8% em 30 dias após o diagnóstico de arritmia, chegando a 42% em 3 anos. Por isso, se você sente palpitações, procure seu cardiologista e descubra se você tem uma arritmia!!

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Sintomas de infarto em mulheres

A Sociedade Brasileira de Cardiologia aponta que mulheres acima de 60 anos morrem de 4 a 6 vezes mais do coração do que de câncer de mama e de colo de útero.  Diferentemente dos homens, as mulheres quando infartam, não costumam apresentar dor no lado esquerdo do peito e formigamento no braço – sintomas típicos.

Elas costumam apresentar sintomas inespecíficos, como fadiga intensa, enjoos, dor nas costas e no queixo, indigestão e dor no estômago. É muito comum mulheres procurarem o pronto socorro com queixa de dor no estômago e receberem o diagnóstico de infarto!

As mulheres também costumam ter uma tolerância maior para a dor, o que pode atrasar sua ida para o pronto atendimento e consequentemente o seu tratamento.

Fique atento aos sinais do seu corpo! Qualquer mal estar que dure mais de 30min deve ser avaliado por um médico!

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Como está o seu coração?

O colesterol elevado pode ser considerado o principal fator de risco modificável da doença arterial coronariana, e seu controle, principalmente do nível do colesterol ruim (LDL), traz grande benefício na redução de desfechos cardiovasculares como infarto e morte por doença coronariana.

Terapia nutricional, perda de peso e atividade física devem ser recomendadas a todos os pacientes.

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Sal: Quanto pode ser consumido?

A quantidade considerada máxima saudável para ingestão alimentar diária de cloreto de sódio (sal de cozinha) é de 5g/dia, o que corresponde a 2g/dia de sódio.

Na prática, recomenda-se o consumo de, no máximo, 3 colheres de café rasas (3g), que somados aos 2g de sal já existentes nos próprios alimentos contemplaria o total de 5g.

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Ponte miocárdica – Entenda melhor

A ponte miocárdica é uma anomalia congênita das artérias coronárias, em que um segmento da artéria coronária epicárdica apresenta uma parte do seu trajeto por dentro do músculo cardíaco, levando a compressão desse segmento na sístole ventricular (contração ventricular), se revertendo na diástole (relaxamento ventricular).

Ela constitui um dos principais diagnósticos diferenciais de doença arterial coronariana, podendo se manifestar como dor torácica, infarto agudo do miocárdio ou morte súbita, mas na maioria das vezes é assintomática.

Muitos paciente se apresentam com dor no peito durante uma atividade física intensa. Se você possui esse sintoma, procure seu cardiologista!

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Vai começar a fazer atividade física?

Pensando em começar uma atividade física?

É fundamental que você passe com um médico antes de iniciar qualquer tipo de atividade, para que seja feita uma avaliação e liberação com segurança.
Muitas doenças só se manifestam durante uma atividade física intensa, como por exemplo arritmias.

Procure seu cardiologista, faça sua avaliação pré-treino.
Evite surpresas!

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Infartos aumentam 30% no inverno

Você sabia que no período do inverno, onde as temperaturas estão mais baixas, existe um risco 30% maior das pessoas sofrerem um infarto agudo do miocárdio (IAM) e 20% maior de sofrerem um acidente vascular isquêmico (AVC), principalmente se as temperaturas estiverem abaixo de 14C?

Isso acontece porque a nossa pele em contato com o frio libera catecolaminas (ex:noradrenalina), que provocam a contração das artérias (para reter mais calor) mas em contrapartida, esse mesmo mecanismo aumenta a espessura dos vasos sanguíneos, o que dificulta a circulação sanguínea e aumenta o esforço que o coração precisa fazer pra bombear o sangue, tendo como conseqüência, o aumento da pressão sanguínea, podendo levar a ruptura de placas de gordura no interior das artérias, que posteriormente, pode ocasionar um IAM ou AVC.

Pessoas com Colesterol alto, obesidade, hipertensão arterial, diabetes e tabagistas são os mais prejudicados e, por isso, merecem maior atenção. Devem estar sempre bem agasalhados.

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Ecstasy

O Brasil é o quarto maior consumidor de anfetaminas do mundo! O ecstasy é uma metanfetamina (droga sintética), capaz de causar hipertermia (temperaturas acima de 42C), causando sede excessiva, convulsões e até a morte.

Além disso, seu uso pode levar a surtos psicóticos (que duram de 7-14 dias) e o uso prolongado pode tornar o jovem esquizofrênico, depressivo e com alterações de memória. No coração, a droga causa aumento da pressão arterial e vasoespasmos arteriais, o que leva ao infarto agudo do miocárdio.

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Risco de infarto em mulheres aumenta na menopausa

Doenças cardíacas são a principal causa de morte no sexo feminino. No Brasil, 42% das pessoas que enfartam e morrem são mulheres. Mulheres acima de 55 anos devem redobrar os cuidados com o coração, pois com a menopausa, ocorre diminuição do estrogênio, hormônio que possui efeito direto sobre a parede do vaso e sobre o metabolismo lipídico.

A queda dos níveis desse hormônio favorece o aumento do colesterol ruim (LDL) e abaixa o nível do colesterol bom (HDL) no sangue. A “gangorra” faz com que o colesterol se acumule nas artérias e interrompa o fluxo sanguíneo, facilitando o infarto.

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