O açúcar na dieta das crianças

O aumento da obesidade infantil tem sido alvo de discussões e preocupação em todo o mundo. A obesidade além de reduzir a qualidade de vida, pode levar ao desenvolvimento de doenças como diabetes, hipertensão arterial, gordura no fígado e até alguns tipos de câncer.

Por isso, a Associação Americana de Cardiologia divulgou recentemente uma nova recomendação para ingestão de açúcares por crianças e adolescentes.

De acordo com a nova diretriz, crianças e adolescentes de 2 a 18 anos devem ingerir, no máximo, 25 gramas (100 calorias) de açúcar adicionado por dia, o que equivale a 6 colheres de chá.

Bebês menores de 2 anos não devem consumir nenhum açúcar adicionado.

Bebidas açucaradas como refrigerantes e sucos industrializados são a principal fonte de açúcar adicionado. Por isso, a recomendação é que o consumo dessas bebias por crianças e adolescentes seja limitado a 230ml por semana. * Açúcar adicionado = é qualquer ingrediente adoçante que contém calorias, como açúcar, xarope de milho, frutose, mel ou melaço, adicionados aos alimentos durante o processamento industrial ou preparo.

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Aumento da gordura abdominal diminui a produção do hormônio do crescimento (GH)

A deficiência de GH em mulheres obesas e com sobrepeso, elevando o risco de doenças cardiovasculares já é bem conhecido na medicina. Mas, o estudo de Miller K. Publicado no Journal of Clinica Endocrinology & Metabolism recentemente, evidenciou que mulheres com índice de massa corporal (IMC) normal, mas com aumento da gordura abdominal localizada, também apresentam diminuição da secreção do hormônio de crescimento (GH).

É a primeira vez que um estudo evidência a importância da composição corporal para a secreção do GH.

O GH é fundamental para o crescimento desde os primeiros anos de vida até quando atingimos idades mais avançadas, onde ele ainda é produzido. Ele estimula células do fígado a produzirem IGF-1, uma proteína com 70 aminoácidos, responsável por estimular o crescimento celular, diminuir o percentual de gordura corporal, aumentar o anabolismo é a definição muscular, aumentar a síntese proteica, a reparação celular e a performance cardiovascular.

A diminuição da produção de GH portanto, tem sido implicado como fator de risco para doenças cardiovasculares.

Mulheres devem ter um percentual de gordura de aproximadamente 18 a 28% e nos homens de 10 a 20% (pode haver variação em ambos os sexos de acordo com a idade).

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Pimenta ajuda a prevenir doenças do coração e até câncer!

Um estudo acompanhou a dieta de quase 500 mil pessoas durante sete anos na China e constatou que a pimenta funciona muito bem para acelerar o metabolismo, para prevenir problemas gástricos, doenças do coração e até câncer!

Segundo os pesquisadores, o melhor tipo de pimenta é a fresca (muito melhor do que a pimenta seca e aquela que faz molho) e deve ser consumida pelo menos duas vezes por semana!
A pesquisa mostra que o princípio ativo da pimenta, a Capsaicina, combate à obesidade, hipertensão e é antioxidante.

O resultado preliminar da pesquisa mostra que entre os que comiam pimenta, uma a duas vezes por semana, o risco de morte por doenças cardiovasculares caiu 10%. Já entre os que consumiam por 3 a 7 vezes por semana, o risco de morte foi 14% menor!

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Pressão alta em crianças pode causar déficit de atenção!

Um estudo publicado recentemente no “The Journal of Pediatrics”, comparou crianças entre 10 e 18 anos, com diagnóstico de hipertensão arterial (HAS) sem tratamento, com crianças sem a doença. O resultado foi que crianças com HAS apresentaram pior desempenho em vários testes de função cognitiva, como perda de memória e déficit de atenção.

O estudo serve de alerta para os pais: além da pressão alta ser um fator de risco para doenças cardiovasculares (como infarto e AVC), ela ainda prejudica o desenvolvimento cognitivo da criança! Na grande maioria dos casos, a hipertensão em crianças surge como consequência do excesso de peso (obesidade), que está diretamente ligada à má alimentação e a falta de atividade física.

Cuide de quem você ama!

Lembre-se: o exemplo vem de casa! A criança costuma repetir os hábitos dos pais. Uma alimentação balanceada e a prática regular de atividade física são atitudes fundamentais para uma vida saudável!

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Hipertensão na infância

A prevalência de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) na infância e na adolescência varia de 0,8% a 8,2%. Embora em crianças a HAS mais comum seja a secundária, com etiologia definida, a hipertensão arterial primária é cada vez mais frequentemente diagnosticada, principalmente em crianças maiores e adolescentes, quando outros fatores de risco são associados, entre os quais o sobrepeso e a obesidade são os mais frequentes.

A obesidade é provavelmente a condição associada mais importante para hipertensão arterial primária em crianças e adolescentes, sendo responsável por mais da metade do risco para desenvolvimento de HAS.

Considera-se obrigatória a medida da pressão arterial a partir dos 3 anos de idade, anualmente, ou antes dessa idade quando a criança apresenta antecedentes mórbidos neonatais, doenças renais ou fatores familiares de risco.

Fonte: I Diretriz Brasileira de Prevenção Cardiovascular

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Obesidade aumenta risco de câncer!

Um estudo publicado na semana passada no “The New England Journal of Medicine” mostrou que a obesidade está diretamente relacionada ao surgimento de 8 tipos de cânceres: estômago, fígado, vesícula, pâncreas, ovário, meningioma (um tipo de tumor cerebral), tireóide e mieloma múltiplo.

A pesquisa é baseada na revisão de mais de mil estudos sobre excesso de peso, analisados pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC). De acordo com o estudo, a redução do peso no decorrer dos anos pode reduzir o risco de desenvolver esses tipos da doença.

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Circunferência abdominal: Qual é o limite?

A circunferência abdominal é a forma mais simples e mais utilizada para medir o acúmulo de gordura visceral, aquela que envolve os órgãos.

Diversos estudos e revisões da literatura médica têm demonstrado que o aumento da circunferência abdominal, ou seja, o aumento da gordura visceral, é um importante fator de risco para doenças crônicas do coração, como hipertensão arterial, diabetes tipo II e vários tipos de cânceres, sendo responsável por 72% dos óbitos no país.

À medida da circunferência da cintura não deve ultrapassar 80cm nas mulheres e 94cm nos homens.

OBS: vale lembrar que a gordura visceral não é eliminada pela lipoaspiração!

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O que ocorre em seu organismo após a ingestão de refrigerante

Você sabia que refrigerantes não contêm nenhum valor nutricional ?

Segundo estudos, o alto consumo de refrigerantes está relacionado a maior propensão de obesidade, diabetes tipo 2, fragilidade óssea e hipertensão arterial.

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Isso porque os refrigerantes estão repletos de cafeína, corantes, conservantes, açúcar, sódio, e fosfato.

As versões light e diet, apesar de estarem livres de açúcar, contêm adoçantes artificiais, que também são prejudiciais à saúde.

Mude seus hábitos! Beba mais água e sucos naturais! Tenha uma vida mais saudável!

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Diabetes tipo II

Você sabia que aproximadamente dois terços dos indivíduos com diagnóstico de diabetes mellitus (DM) acabam por falecer devido à doença arterial coronária ou doença cerebrovascular?

Em 2010 o DM atingia 6,4% da população adulta mundial (20 a 79 anos) e para 2030 a estimativa é de que a cifra atingirá 7,7%
Se você tem DM, procure um cardiologista, evite surpresas!! Fonte: Diretriz sobre aspectos específicos de DM tipo 2 relacionados à cardiologia.

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Qual é o nível saudável de Índice de Massa Corporal?

Atualmente, o Brasil ocupa o quarto lugar entre os países com maior prevalência de obesidade. A obesidade está frequentemente associada a enfermidades cardiovasculares, como hipertensão arterial, dislipidemias, diabetes tipo 2, osteoartrites e certos tipos de câncer, sendo também apontada como importante condição que predispõe à mortalidade.

Recomenda-se manter o peso corporal na faixa normal (Índice de Massa Corporal entre 18,5 e 24,9 Kg/m2) e medidas de circunferência abdominal baixo de 102cm para homens e 90cm para as mulheres.

Fonte: I Diretriz Brasileira de Prevenção Cardiovascular

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