A solidão faz mal ao coração

Um trabalho da Sociedade Cardiovascular Britânica, publicado no “Heart”, reuniu dados de 16 pesquisas sobre solidão e doenças do coração e concluiu que o risco de infarto entre os solitários é de 29% mais alto em comparação aos mais gregários. Já em relação ao derrame (AVC), o risco é de 32% maior entre os que sofrem de solidão.

A possível explicação é que os indivíduos solitários possuem maior predisposição para beber, fumar e não praticar esportes. Além disso, eles agem como se estivessem em estado constante de vigilância (mesmo sem se tratar necessariamente de uma atitude consciente) e, com isso, apresentam níveis de adrenalina, noradrenalina e corticóides constantemente aumentados na corrente sanguínea (igual ao que ocorre com pessoas estressadas), levando a arritmias, aumento da pressão arterial e alteração da coagulação, favorecendo a formação de trombos.

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Pílulas anticoncepcionais podem aumentar o risco de infarto e derrame!

No geral, os anticoncepcionais possuem hormônios como o estrogênio, que pode contrair os vasos sanguíneos e acelerar a formação de coágulos e de placas de gorduras, aumentando a possibilidade de ocorrência de infarto entre essas mulheres. Há opções de anticoncepcionais sem estrogênio, mas a troca deve ser orientada pelo médico.
Mulheres fumantes têm seis vezes mais chances de sofrer um infarto do que as não fumantes. Quando utilizam a pílula anticoncepcional, o risco pode ser até 30 vezes maior, segundo estudo da Escola de Saúde Pública a Universidade de Boston (EUA). O anticoncepcional deve ser prescrito por um médico, levando em conta as comorbidades de cada paciente.

Ter um estilo de vida saudável, com uma boa alimentação, atividade física regular e sem o uso de álcool e cigarro, diminuem os riscos de AVC, infarto e trombose.

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Trombose e viagem de avião

A embolia pulmonar é causada pela obstrução das artérias dos pulmões por coágulos (trombos ou êmbolos), que na maioria das vezes, se formam no sistema venoso profundo das pernas ou da pélvis, que se desprende e, atravessando as cavidades direitas do coração, obstrui a artéria pulmonar ou um de seus ramos.

A gravidade do quadro está diretamente correlacionada com o tamanho do êmbolo.

Fatores de risco: viagens prolongadas, gravidez, cirurgias ortopédicas, uso de anticoncepcional, viagens aéreas e outros.

As viagens aéreas estão relacionadas a um maior risco de embolia pulmonar, com maior prevalência em casos de maiores distâncias percorridas.

Sintomas:

– Falta de ar súbito
– Dor torácica durante a inspiração.
– Ausência de sintomas ou sintomas inespecíficos

Como prevenir:

– Levante da poltrona e caminhe pelos corredores do avião
– Mexa-se até mesmo na cadeira, movimentando braços e pernas
– Use meias elásticas de média ou alta compressão
-Evite vestir roupas apertadas.

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